04 outubro 2007

Pilhas, Filas, Caixas...


Depois de uma conversa com alguém...
Depois de ouvir comentários sinceros a respeito de eventualidades vis
e sórdidos(segundo terceiros) acasos que que ocupam parte crucial da minha vida cotidiana...
Fiquei pensando:
[Discussão clichê acerca do padrão de normalidade]
O que acontece na minha vida, tudo a que me entreguei, tudo que me permito...
e tudo o que se sucede (inclusive as escolhas que não fiz)...
Em que ponto acontece a construção das idéias? Qual a real importância de nossos valores,
se eles serão julgados por olhos estranhos?
Corrupção, incesto, libertinagem, honestidade, lealdade, luxúria, inveja, tristeza...
O que se perde e até onde se ganha em coibir ou dar vazão
a nossos instintos e vontades e nossa essência latente?
É mais cômodo culpar a instrução ou omissão dos pais(Educadores primários e hipotéticos responsáveis pela formação do caráter do indivíduo gerado)?
Não os culpo. Não nego que tanto sua instrução como sua omissão(tenho minhas dúvidas em relação a parcela de atuação de cada um, neste caso) abriram caminhos para que o mundo me encontrasse.
É condenável rir[com um prazer desvairado] com Tarantino?
É anti-ético encontrar a utopia de vida[relacionamentos] em Bertolucci?
Que remédio transloca a paz que se encontra em contos sádicos?


Livros. Filmes. Experiências alheias.
Censurar a influência?
E o que é isso tudo se não eu fragmentada e refetida no que meus sentidos me proporcionam?!
[Meu filho... esse livro que você está lendo... qual é o nome dele mesmo?]
[ah, mãe... é 'o monge e o executivo']
.
.
.
Quer saber?
Metodismo me dá nauseas

- Minha filha... o que é isso cor de abóbora na panela?
(...)
- Ah!... Coloquei colorau no arroz
^^